Queda de avião da Embraer no Cazaquistão levanta suspeitas de ataque por drones

Um avião modelo Embraer 190, operado pela Azerbaijan Airlines, caiu no Mar Cáspio, no oeste do Cazaquistão, na quarta-feira (25), deixando pelo menos 38 mortos entre as 67 pessoas a bordo. Informações preliminares e especulações da imprensa europeia sugerem que a aeronave pode ter sido atingida por drones em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

A aeronave havia partido de Baku, no Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, quando desviou significativamente de sua rota antes de tentar um pouso de emergência. Autoridades ainda não esclareceram por que o avião cruzou o Mar Cáspio, mas o acidente ocorreu pouco após ataques de drones registrados no sul da Rússia, aumentando as suspeitas de que a aeronave tenha sido atingida no fogo cruzado.

Explosão e versões conflitantes

De acordo com a agência Euronews, fontes ligadas à investigação afirmaram que passageiros relataram ter ouvido uma explosão momentos antes da queda. Entretanto, as versões oficiais apresentam divergências. A agência de aviação da Rússia sugeriu um “ataque de pássaros” como causa preliminar, enquanto as autoridades cazaques mencionaram um suposto “balão que estourou” dentro do avião.

A queda do Embraer 190, fabricado no Brasil, trouxe atenção internacional não apenas pelo alto número de vítimas, mas também pelas circunstâncias misteriosas que cercam o acidente. A aeronave é reconhecida por sua eficiência e segurança, o que torna as explicações iniciais ainda mais controversas.

Contexto e implicações

A hipótese de um envolvimento indireto do conflito Rússia-Ucrânia, com drones possivelmente interferindo na rota do avião, levanta preocupações sobre os impactos da guerra em operações aéreas civis na região. Se confirmado, este seria um dos episódios mais graves de dano colateral à aviação comercial desde o início do conflito.

As investigações continuam, mas as inconsistências nos relatos oficiais e os rumores de envolvimento de drones reforçam a necessidade de apuração rigorosa e independente para determinar as reais causas da tragédia. Enquanto isso, as famílias das vítimas esperam respostas claras e justiça para os envolvidos.

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