Classe política começa a duvidar da vitória de Braide no primeiro turno.

 


As expectativas de reeleição de Eduardo Braide (PSD) no primeiro turno começam a se diluir à medida que avança o calendário eleitoral. Apesar da vantagem do prefeito nas pesquisas recentes e de sua desenvoltura no Instagram, adversários e até aliados começaram a vislumbrar um real segundo turno entre ele e o deputado federal Duarte Junior (PSB).


Braide busca repetir uma estratégia exitosa que deu certo em 2016 e 2020, mas seu entorno reclama de distanciamento e do pouco caso do prefeito com vereadores próximos, lideranças políticas, comunitárias e partidos. O deputado Fernando Braide é um exemplo disso, vitimado pelo Tribunal Regional Eleitoral por obra do descaso e apatia do irmão, que é constantemente acusado de só pensar em si. Aqueles que o ajudaram a se eleger no pleito passado também ficaram no caminho.


Por outro lado, Duarte começa a agregar uma frente ampla, fortalecida pelas lideranças aliadas do ex-governador Flávio Dino, com representantes em todos os eleitorados da Região Metropolitana de São Luís. As candidaturas de Wellington do Curso (Novo), Yglésio Moysés (PRTB) e Neto Evangelista (União Brasil), todos já testados nas urnas e experimentados na briga pelo Palácio de La Ravardiere, devem empurrar a decisão do pleito na capital para o segundo turno, com grandes chances de repetição do cenário decisivo de 2020, mas desta vez com um Braide desgastado, cercado de expectativas frustradas, enquanto o segundo colocado daquele ano desfruta de privilegiada posição eleitoral para correr atrás de votos, fortalecido pela disposição própria, por um palanque amplo e pelo sentimento de mudança – atestado em pesquisas qualitativas recentes - que começa a envolver o eleitorado ludovicense.

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